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 A CRÔNICA DE MARSANTE

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Shylock Baudelaire Jones
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Personagem
Clã: Nosferatu
Geração:
Crônica: New Orleans

A CRÔNICA DE MARSANTE Empty
MensagemAssunto: A CRÔNICA DE MARSANTE   A CRÔNICA DE MARSANTE Icon_minitimeSeg Abr 09, 2012 10:04 am




MARSANTE VASSALLUCCI
NOSFERATU
8ª GERAÇÃO


A CRÔNICA DE MARSANTE Cal2nosferatuf

Nasci nas profundezas de uma adega de Veneza, no ano de 1712. Minha mãe não resistiu ao parto inesperado e morreu naquela mesma noite. Meu pai era um renomado padeiro veneziano que casualmente também era o que hoje se chama de alcoólatra irremediável. Um termo que sé substituía na época por um simples “ filho da puta “ .
Eram dias sombrios em Veneza. A cidade se via mal para sustentar uma guerra estúpida contra os Turcos Otomanos e a maior parte da população vivia privada de qualquer conforto e com fome. Assim aos meus 6 ou 7 anos já ajudava meu pai na sua padaria. Porém as noites de vinho e absyntho e os gastos com as voluptuosas meretrizes de Veneza levaram meu pai a bancarrota. Ele fechou a padaria e se enforcou na noite de Natal de 1717. Seus credores tomaram a nossa casa e eu fui jogado na rua...
Aos 10 anos o latrocínio e o logro já me eram grandes e inseparáveis amigos, andava com um grupo de garotos que se autodenominava “ Muzzarella Pinochia “. Uma espécie de gangue de delinqüentes juvenil. Nós nos escondíamos em fendas esquecidas, grutas e outras tubulações misteriosas dos canais de Veneza.
Eu devia ter uns 12 anos quando deixei a Muzzarella Pinochia e fui trabalhar em um prostíbulo conhecido como “ La Cera de Gigliolla “. Lá eu descobri o quanto a vida poderia ser boa. Pelo menos enquanto se está vivo.
A dona da casa empregava vários garotos da minha idade. No intuito de fazer suas garotas, também da mesma faixa etária, a manter suas habilidades sexuais em plena prática. Ela se chamava Gigliolla Giovanni e sua presença era mais rara do que o habitual para uma administradora. Ela sempre aparecia depois da meia noite em lindos vestidos sempre negros e com detalhes em lilás ou laranja. Usava tecidos raros e muito caros para a Veneza daquela época. E era a coisa mais divina e angelical que eu havia visto até então. Aliás talvez seja até hoje.
Não tenho receio algum em dizer que a senhorita Gigliolla Giovanni foi sem dúvida o meu primeiro e único amor. É claro que jamais correspondido. Depois de 2 anos trabalhando no La Cera de Gigliolla não me contive e segui sua carruagem em uma noite chuvosa de verão.
Numa parte sombria de Veneza, Gigliolla desembarcou e para meu total espanto entrou em um bueiro fedorento que circundava um velho canal. Eu tentei ser o mais discreto possível e continuei seguindo ela. Mas minha amada tinha mais segredos do que poderia imaginar. Minutos depois assisti Gigliolla se reunir a uma confraria de homens e mulheres com vestes negras e luxuosas como as dela e realizar estranhas experiências com cadáveres e ossos. Eu fiquei apavorado no começo, mas depois meu amor por Gigliolla foi capaz de acalmar a minha mente.
Continuei seguindo Gigliolla as vezes para assitir os macabros rituais. Afinal eu tinha 14 anos de idade, e essa é uma idade onde todos sentem um leve declínio pelo mistério da vida e da morte. Infelizmente em certa noite minha furtividade falhou...
Gigliolla me pegou fortemente pelo braço, aliás nunca eu havia lhe imaginado tão forte e me levou para onde os outros de sua “ seita “ estavam. Ela pediu permissão para um homem misterioso de um olho só para que eu fosse dela, e assim foi feito.
Fui morar na casa de minha amada Giglilla Giovanni, ao preço de beber do seu estranho e viciante sangue vermelho.



Minha vida como carniçal dos Giovanni não foi nada fácil no começo. Afinal passar de um rélis faxineiro de meretrício para um necessariamente competente ladrão de túmulos foi uma transição muito turbulenta.
Trabalhávamos num grupo de 6 carniçais que tinham como principal finalidade, coletar os pouco sanitários componentes para os rituais de nossos mestres Giovanni.
A medida que o tempo passou a tarefa foi ficando mais fácil, e com tinha 20 anos já conhecia as catacumbas de Veneza como a palma da minha mão. Eu afinal já era um adulto, apesar do sangue de Gigliolla proteger minha aparência jovial desse fato.
Gigliolla nessa época estava mostrando mais afeição a mim, e não me tratando apenas como um escravo qualquer. Logo, passei a liderar a quadrilha de carniçais Giovanni e a dividir o mesmo caixão com minha doce senhora da noite ...
Uma pena nada durar para sempre ...
1º de Janeiro de 1732
Era a primeira noite daquele ano e Gigliolla e eu acordamos tarde e de ressaca de tanto sangue vêneto que havíamos consumido uma noite antes ...
Gigliolla, minha senhora, ficou em seu palacete se reestabelecendo e eu fui passar algumas instruções para meus colegas carniçais. Mas jamais consegui. Alguns Giovanni em suas experiências macabras acabaram cometendo Diablerie em um ancião nosferatu de passagem por Veneza na noite de Ano Novo. Como conseqüência uma guerra de clãs, fermentada pelos Lasombra, havia eclodido naquela noite.
Os nosferatu estavam caçando os Giovanni e os destruindo como se fossem uma praga. Com os meus amigos carniçais não fora diferente. Indo até a catacumba onde era o refúgio coletivo e laboratório do clã Giovanni, encontrei meus amigos carniçais todos mortos e esquartejados enquanto uma ninhada nosferatu fazia uma verdadeira desforra no meio da carnificina.
Mas os nosferatu sabiam do status de Gigliolla entre os Giovanni, e sabiam que eu era o líder dos carniçais e vassalo de Gigliolla. Então como punição. O ancião da ninhada dos nosferatu me Abraçou ...
Quando despertei como um vampiro, procurei Gigliolla por toda parte e não encontrei. Depois descobri que o Palacete onde morávamos havia sido incendiado possivelmente pelos nosferatu.
Agora eu era um monstro... o monstro que tenho sido até as noites de hoje... e não foi fácil de se acostumar ...



O fato foi que minha pós vida entre os nosferatu não durou muito naquela época. Fui um vampiro bastante rebelde e desobediente afinal eu deveria ter sido um Giovanni e era para isso que havia sido preparado. Assim logo me tornei um encômodo para a ninhada e fui aos poucos me tornando uma espécie de Autarca. Nessa época tentando reconstituir o que havera sido feito comigo acabei abraçando um peregrino francês chamado Gerard e o abandonando a própria sorte ...
Vagando pelas catacumbas e esgotos de Veneza reecontrei os Giovanni e o mesmo homem caolho e misterioso que havia autorizado que Gigliolla me tornasse seu carniçal, autorizou que eu permanecesse com eles. Ele me deu a função de ser o guardião do principal laboratório necromântico Givanni em Veneza no Século VXIII e logo percebeu que eu desejava mais ...
Esse vampiro caolho com longos cabelos grisalhos se chamava Paolo Giovanni, e fizera parte da primeira confraria do clã. Ele era um estudioso da morte e fora um mago Euthanato durante sua vida. Uma espécie de tremere " à italiana " ...
Paolo me tornou seu discípilo nos mistérios da Necromancia e eu apesar de ser um nosferatu, o seu discípulo mais fiel. Assim se foram mais de 50 anos que passaram rápido como a areia de uma ampulheta ...
Em 1820, muitos giovanni já me procuravam para saber a respeito dos segredos ocultos da Necromancia e Paolo quando viajava me deixava tomando conta do laboratório e de sua vasta biblioteca. Na páscoa daquele mesmo ano Paolo havia feito uma viagem e chovia muito sobre os telhados de Veneza. Uma visita inesperada veio a biblioteca naquela noite. Era Gigliolla. Minha antiga senhora da época em que ainda respirava. Ela se pôs a chorar lágrimas de sangue quando viu o monstro que eu havera me tornado e quando tentei me aproximar fui atacado por um pequeno exército de lacaios de outros giovanni e talvez até da própria Gigliolla e enfiado a força em um pesado caixão de chumbo...
Meditei por anos antes do sangue se esvair de meu corpo sobre o porque daquilo haver acontecido. Minhas memórias me fizeram perceber a inveja dos giovanni atrás de cada pedido de ajuda que era dirigida a mim. Afinal eu não era um deles ... nunca fui ... e jamais seria. Esses foram os últimos pensamentos antes do meu prolongado torpor nas profundezas dos Canais de Veneza ...



No ano de 1934 fui despertado de meu torpor em um imenso laboratório com um cheiro insuportável de alumínio. Cientistas trabalhando para um ditador facista chamado Benedito Mussolini haviam conseguido um pouco do velho sangue de Caim para me tornar uma de suas armas secretas na grande guerra que estava por vir.
É claro que isso não me interessava nenhum pouco assim que recuperei minhas forças usei de minha Ofuscação para simplesmente desaparecer nos esgotos de Roma.
Vaguei solitário pelas noites da Itália facista durante alguns anos e quando a guerra explodiu na Europa achei que estava na hora de conhecer a América...
Desembarquei em Nova York em 1940 e o Novo Mundo me pareceu um belo monte de bosta genovês. Para piorar a cidade era do Sabá e tive sorte de ter sido salvo por alguns nosferatu depois de ser atacado de surpresa em um beco próximo a 5ª Avenida.
Os nosferatu de Nova York me trataram muito melhor do que os de Veneza e depois que souberam do meu conhecimento sobre os Giovanni me trataram melhor ainda. Afinal já haviam giovannis em Nova York também.
Comecei então a me envolvr nas trocas de segredo dos Nosferatu e principalmente no que dizia respeito aos giovanni. Assim fui ganhando um considerável status primeiramente entre os nosferatu e posteriormente na própria Camarilla.
Durante a guerra fria trabalhei com o Justicar nosferatu Petrodon em sua caçada obstinada aos Anarquistas do estado de Nova York e me tornei um grande amigo de sua cria Basillus Vander Hoff Hein Haguen, que depois acabou ocupando seu lugar como Justicar dos nosferatu.
No fim dos anos 90 finalmente a Camarilla consegiu tomar Nova York e eu cheguei a ser um dos pré-candidatos a ser o Primógeno dos nosferatu. Porém receio que minha origem italiana não tenha colaborado muito e acabei me tornando apenas uma hárpia sem maior significação.
A mais ou menos dois anos atrás um segredo terrível me foi confessado. Eu não posso dividi-lo aqui, sem nenhum preço é claro, mas esse segredo que me trouxe até Nova Orleans. Os nosferatu de Nova Orleans estavam fracos e desorganizados quando cheguei. Mas reecontrei entre eles alguém que não esperava. Gerard, o andarilho francês que eu tinha Abraçado inconsequentemente a 300 anos atrás. Ele havia se tornado um proeminente nosferatu mesmo longe de seu Senhor. Depois que eu cheguei, consegui autorização do meu amigo agora Justicar Basillus Vander Hoffen, para a criação da Ninhada de Marsante. Um grupo de nosferatu responsável por desvendar os detalhes mais sombrios do segredo que me havia sido revelado.
A ninhada de Marsante porém não foi capaz de resistir as turbulências nas noites de Nova Orleans e uma outra abordagem precisou ser tomada. Um acordo com o Príncipe dos ventrue tornou todos os cemitérios de Nova Orleans Elísios para os nosferatu para que possamos investigar com calma os aspectos do passado da cidade e dos mortos. Gerard se tornou o Xerife e tem sido muito competente na total eliminação dos Seguidores de Seth na cidade. Eu construí uma verdadeira fortaleza nos subterrâneos do Cemitério Saint Mary e tenho feito de lá meu prezado refúgio...
Os nosferatu sob a minha Primigenia tem auxiliado a Camarilla mais do que qualquer outro clã e em breve cobraremos dos Círculos superiores da seita um preço justo pelos serviços que temos desempenhado com tanta presteza ...








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